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Terça-feira, 25 de Novembro de 2003
Modo citação: Daniel Faria
Longos degraus tem a primavera
E uma mulher que desce dos outeiros
publicado por AG às 18:00
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Segunda-feira, 24 de Novembro de 2003
Eis o homem
Uma
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Uma <a href"http://zonezero.com/magazine/essays/diegotime/time.html"="href&quot;http://zonezero.com/magazine/essays/diegotime/time.html&quot;" target="_new" rel="noopener">experiência fotográfica sobre a passagem do tempo</a>. Nenhum homem passa duas vezes pela mesma máquina fotográfica, ou lá como diria Heraclito hoje em dia. Não deixa de ser assustador - usarmo-nos a nós mesmos como quadro onde assinalamos a passagem do tempo. Quem o fez, fez por amor, talvez.
publicado por AG às 20:09
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Músicas idiotas que nos deixam felizes - e mai nada!
Oh Denis doo-be-do
I'm in love with you, Denis doo-be-do
I'm in love with you, Denis doo-be-do
I'm in love with you
Denis Denis, oh with your eyes so blue
Denis Denis, I've got a crush on you
Denis Denis, I'm so in love with you

Oh when we walk it always feels so nice
And when we talk it seems like paradise
Denis Denis I'm so in love with you

You're my king and I'm in heaven every time I look at you
When you smile it's like a dream
And I'm so lucky 'cause I found a boy like you

Denis Denis, oh won't you hold me tight?
Denis Denis, please can we kiss all night?
Denis Denis, I'm so in love with you

Denis Denis, avec tes yeux si bleux
Denis Denis, moi j'ai flashe a nous deux
Denis Denis, un grand baiser d'eternite

Denis Denis, je suis si folle de toi
Denis Denis, oh embrasse-moi ce soir
Denis Denis, un grand baiser d'eternite

Oh Denis doo-be-do
I'm in love with you, Denis doo-be-do
I'm in love with you, Denis doo-be-do
I'm in love with you

(Blondie)
publicado por AG às 19:48
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Domingo, 23 de Novembro de 2003
Modo citação: Tarkovski
É um crime ignorar o pôr-do-sol, as primeiras neves, os pássaros e os sonhos.
Andreï Tarkovski (1932 - 1986)
publicado por AG às 23:18
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publicado por AG às 02:11
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Hanna Arendt - «A Condição Humana»
Alguns excertos, para aguçar o apetite:

A nossa crença na realidade da vida e na realidade do mundo não são, com efeito, a mesma coisa. A segunda provém basicamente da permanência e da durabilidade do mundo, bem superiores às da vida mortal. Se o homem soubesse que o mundo acabaria quando ele morresse, ou logo depois, esse mundo perdeira toda a sua realidade, como a perdeu para os antigos cristãos, na medida em que estavam convencidos de que as suas expectativas escatológicas seriam imediatamente realizadas. A confiança na relaidade do mundo, pelo contrário, depende quase exclusivamente da intensidade com que a vida é experimentada, do impacto com que ela se faz sentir. Esta intensidade é tão grande e a a sua força é tão elementar que, onde quer que prevaleça, na alegria ou na dor, oblitera qualquer outra realidade mundana. Já se observou muitas vezes que aquilo que a vida dos ricos perde em vitalidade, em intimidade com as 'coisas boas' da natureza, ganha em refinamento, em sensibilidade às coisas belas do mundo. O facto é que a capacidade humana de vida no mundo implica sempre uma capacidade de transcendser e alienar-se dos processos da própria vida, enquanto a vitalidade e o vigor só podem ser conservados na medida em que os homens se disponham a arcar com o ónus, as fadigas e as penas da vida. » (p. 144)



A emancipação do trabalho e a concomitante emancipação das classes trabalhadoras em relação à opressão e à exploração significaram certamente progresso em direcção à não-violência. Muito menos certo é que tenham representado progresso também na direcção da liberdade. Nenhuma violência exercida pelo homem, excepto a empregada na tortura, pode igualar a força natural com que as necessidades da vida compelem o homem. (p. 153)

O mundo, o lar feito pelo homem, construído na terra e fabricado com o material que a natureza terrena coloca à disposição de mãos humanas, consiste não em coisas que são consumidas, mas sim em coisas que são usadas. Se a natureza e a terra constituem, de modo geral, a condição da vida humana, então o mundo e as coisas do mundo constituem a condição na qual esta vida especificamente humana pode sentir-se à vontade na terra. Aos olhos do animal laborans, a natureza é a grande provedora de todas as «coisas boas», que pertencem igualmente a todos os seus filhos, que «(as) tomam de (suas) mãos» e se «misturam com» elas no labor e no consumo. Essa mesma natureza, aos olhos do homo fber/i> construtor do mundo, «fornece apenas os materiais que, em si, são destituídos de valor», pois todo o seu valor reside no trabalho que é realizado sobre eles. Sem tomar as coisas das mãos da natureza e consumi-las e sem se defender contra os processos naturais de crescimento e declínio, o animal laborans não poderia sobreviver. Mas, sem se sentir à vontade no meio de coisas cuja durabilidade as torna adequadas ao uso e à conatrução de um mundo, do qual a própria permanência está em contraste directo com a vida, essa vida não seria humana.

Quanto mais fácil se tornar a vida numa sociedade de consumidores ou de operários, mais difícil será preservar a consciência da necessidade que a impele, mesmo quando a dor e o esforço - manifestações externas da necessidade - são quase imperceptíveis. O perigo é que tal sociedade, deslumbrada com a abundância da sua crescente fertilidade e presa ao suave funcionamento de um processo interminável, já não seria capaz de reconhecer a sua própria futilidade - a futilidade de uma vida que «não se fixa nem se realiza em coisa alguma que seja permanente, que continue a existir depois de terminado o labor». (p.158, 159)




É esta durabilidade que empresta às coisas do mundo a sua relativa independência dos homens que as produziram e as utilizam, a «objectividade» que as faz resistir, «obstar» e suportar, pelo menos durante algum tempo, às vorazes necessidades dos seus fabricantes e utilizadores. Deste ponto de vista, as coisas do mundo têm a função de estabilizar a vida humana; a sua objectividade reside no facto de que - contrariando Heraclito, que disse que o homem jamais pode atravessar o mesmo rio duas vezes - os homens, apesar da sua contínua mutação, podem reaver a sua invariabilidade, isto é, a sua identidade no contacto com os objectos que não variam como a mesma cadeira e a mesma mesa. Por outras palavras, contra a subjectividade dos homens ergue-se a objectividade do mundo feito pelo homem, e não a sublime indiferença duma natureza intacta, cuja devastadora força elementar os forçaria a percorrer inexoravelmente o círculo do seu próprio movimento biológico, em harmonia com o movimento cíclio maior no reino da natureza. Apenas nós, que erigimos a actividade de um mundo que nos é próprio a partir do que a natureza nos oferece, que o construímos dentro do ambiente natural para nos proteger contra ele, podemos ver a natureza como algo «objectivo». Sem um mundo interposto entre os homens e a natureza, haveria eterno retorno, mas não objectividade.




É da natureza do início que se comece algo novo, algo que não pode ser previsto a partir de coisa alguma que tenha ocorrido antes. Este cunho de surpreendente imprvisibilidade é inerente a todo o início e a toda a origem. Assim, a origem da vida a partir da materia inorgânica é o resultado infinitamente improvável de processos inorgânicos, como o é o surgimento da Terra, do ponto de vista dos processos do universo, ou a evolução da vida humana a partir da vida anmal. O novo acontece sempre à revelia da esmagadora força das leis estatísticas e da sua probabilidade que, para fins práticos e quotidianos, equivale á certeza; assim, o novo surge sempre sob o disfarce do milagre. (p. 226)
publicado por AG às 01:25
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Bonecos: Krazy Kat
Uma gata meio louca apaixonada por um rato que a despreza e, sempre que pode, lhe atira tijolos à cabeça; um cão polícia, apaixonado pela gata, que passa a vida a tentar prender o rato e a conquistar a gata, sempre alheia a esta paixão. Tudo isto em Coconino County. Parece pouco? É mais que muito. É do melhor que a bd já fez (digo eu, que não conheço quase nada de bd). Devemos tudo isto a George Herriman. Não percam o texto de e.e. cummings sobre a gata. Arquivo das tiras de Krazy Kat aqui.

krazykat_p

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publicado por AG às 00:36
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Domingo, 16 de Novembro de 2003
Almanaque 2003: trabalhos no campo em Novembro
Apanhar a azeitona, de preferência num dia de sol. Aproveitar o sol de Novembro. Gabar as ovelhas do vizinho e dar-se por feliz por não ter ovelhas. Acariciá-las, de qualquer forma, porque isso é bom. Descobrir uma árvore sem folhas que mereça ser fotografada. Comprar romãs, dióspiros, castanhas, as primeiras laranjas, e fazer uma natureza-morta. Abrir com as mãos uma romã já meio rebentada, comer o que os pássaros tiverem deixado. Confirmar que as frutas de Novembro são vermelhas, são laranja, têm sumos e polpas improváveis, e pendem das árvores como gigantescas gotas, como o que sobra de um beijo, como a pequeníssima caixa onde se encerra o tesouro que restou do Verão. Novembro é mês de beijar a fruta (beijem a polpa da fruta, por favor, antes de a trincarem).
publicado por AG às 23:59
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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2003
Eu bem tento
Marcadores | BLOGS do SAPOÉ que isto não cola!

publicado por AG às 01:25
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E?
Marcadores | BLOGS do SAPO
Não percebi.
publicado por AG às 01:22
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