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Sexta-feira, 16 de Janeiro de 2004
A propósito de bolos de arroz
Ontem foi feito aqui um comentário sobre bolos de arroz, daqueles com tirinha de papel. Não posso deixar que tal seja interpretado, por pessoas de bem, como um sinal de decadência no nível de exigência intelectual e existencial deste blog. A questão dos bolos de arroz não é anedótica, como aliás o 1bsk tem várias vezes feito notar, numa observação atenta dos sinais subtis que permitem ir tomando o pulso às forças que animam as massas deste país, e que temo não seja levada com a merecida seriedade.

Se repararmos, sem leviandade e sem preconceitos, as pessoas dividem-se em três grupos:
- as que comem o topo do bolo de arroz, e depois tiram a tirinha e a base de papel e comem o resto
- as que tiram a tirinha e a base de papel, depois comem o topo, e finalmente a parte de baixo do bolo
- as que tiram a tirinha e a base de papel, depois comem a parte de baixo, e finalmente o topo do bolo

Nada enerva mais uma pessoa de um dos grupos do que ver alguém comer o bolo de uma das outras duas formas (admitam, vamos). As pequenas, raras variantes que se vão encontrando são fenómenos de marginalidade que não devem espantar-nos.
Resta-nos a questão essencial: saber quem é o cérebro por trás dos bolos de arroz. Criação de um indivíduo genial, ou obra colectiva de um povo? Convido-vo à reflexão.
publicado por AG às 10:24
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10 comentários:
De Anónimo a 20 de Janeiro de 2004 às 11:22
Se arranjares a receita, eu faço o post :)galinhola
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(mailto:)
De Anónimo a 19 de Janeiro de 2004 às 22:14
E para quando um post sobre queques de cenoura sem papel? É porque ninguém nunca experimentou os queques de cenoura da Dª Maria que continuam todos a comer bolos de arroz. A mim irritam-me os três grupos, Ana. Nunca mais comi bolo de arroz depois do evento dos queques de cenoura. oh-oh.Ana Alves
</a>
(mailto:)
De Anónimo a 19 de Janeiro de 2004 às 02:18
'Fabrico especial desta casa', é o que diz em todos, devido a um inexplicável desaproveitamento do potencial de comunicação destas tirinhas. Onde andam os conspiradores deste país?galinhola
</a>
(mailto:)
De Anónimo a 17 de Janeiro de 2004 às 23:32
O mais triste é que eu nunca leio o que está escrito na malfadada tira. Poderiam até ser versos de Ungaretti, que eu não daria por isso.aa
</a>
(mailto:)
De Anónimo a 17 de Janeiro de 2004 às 00:39
Há uma boa receita de bolos de arroz no livro de doces da Io Apolloni (que é, aliás, um excelente livro). Eu já fiz... mas sem tirinha. Não me atrevi a profanar a obra do Mestre.galinhola
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(mailto:)
De Anónimo a 17 de Janeiro de 2004 às 00:38
É feito com farinha de arroz. Nos tempos que correm, deve ser arroz ecuménico, para não ferir susceptibilidades.galinhola
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(mailto:)
De Anónimo a 17 de Janeiro de 2004 às 00:06
sem esquecer a pergunta de um milhão de dólares: será que o bolo é mesmo feito com arroz? Que variedade? Agulha? Tailandês? Arborio?

Quem diz que o futuro é incerto deveria antes preocupar-se com o presente.alexandre andrade
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(mailto:)
De Anónimo a 17 de Janeiro de 2004 às 00:02
e a maneira como se esmigalham nas mãos, para gáudio dos pombos das redondezas?alexandre andrade
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(mailto:)
De rita a 22 de Novembro de 2006 às 10:59
e totalmente verdade o q aí esta escrito! eu pertenço ao ultimo grupo e fico furiosa smp q comem primeiro o topo! pra ^q comer primeiro o melhor? o melhor deixa smp po fim certo?

outra coisa q tb me aborrece friamente e qd comemos clarinhas! detesto qd vejo sacudirem o delicioso açucar em pó! pq? mas pq?


peace*****

De bezita a 30 de Junho de 2007 às 11:26
primeiro ponto: o melhor é discutivel pq o que é melhor para ti pode não ser o melhor para mim...
segundo ponto: pq há quem goste de saborear primeiro o melhor, quando tás com as papilas gustativas ainda aos saltos e a babarem-se dás uma trinca naquela almofadinha do bolo e sabe tão beeeeeemmm, e depois quando já passou a excitação inicial perde um bocado a piada e nessa altura tb ja chegaste á parte do fim do bolo por isso tb ja não interessa q parte comes

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